quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Andarilho (Vulgo Mini)

Deixe-me andar na sua existência
Passar por lugares ainda não visitados
Pisar o chão virgem nunca tocado
Sem que você tenha resistência

Deixem-me andar de um lado para o outro
Ou quem sabe em círculos
A vida é mesmo esse ciclo:
Começo, meio e fim!

Quero deixar minhas pegadas por toda parte
Sem que a poeira e o tempo às apaguem
Mas que você se recorde somente de olhar

Sou andarilho livre como o verso
Construo meu próprio universo
Meu mundo
Meus sonhos sem fim!

Sou andarilho
Porém nunca vago
Hoje aqui...
Amanhã já não sei!
Para lhe contemplar (Vulgo Mini)

As flores são insignificantes
Diante da beleza que seus olhos emanam!
Diante do perfume natural que seu corpo deixa no ar!
Da sua leveza ao andar!
Dos seus gestos que se perdem no ar sem registros!
Da sua voz que soa no espaço infinito!
Dos seus cabelos que dançam no vento
Do seu sorriso a iluminar.
As flores perdem a graça diante de ti
Porque você é o espetáculo maior que pode existir.
Depois de você nada mais importa
A natureza se dobra diante da sua beleza
E se desdobra para lhe contemplar!
Você é fonte de inspiração
Para qualquer poeta, que procura algo para falar ou escrever!
Ver-te é uma das maiores fontes de inspiração!
E já não sei se as palavras conseguem descrever tudo o que você é!
Mas só sei que me calo
Diante de uma obra tão perfeita
Feita pelas mãos do Criador!
Emudeço meus lábios, minha alma e o meu coração.
Para somente lhe contemplar!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nasci Poeta (Vulgo Mini)

Mulheres sempre dizem:
"Homens são todos iguais!"
Cansei de ouvir isso do sexo oposto!
Então resolvi ser poeta
Falar de amor, de coisas do coração
Me tornar um amante da lua e das estrelas
Resgatar dos corações desiludidos o sentimento AMOR
E assim devolver àqueles que um dia amaram
A certeza de que o amor existe e vale a pena!
Mas eu não me tornei poeta por esse motivo
Eu nasci poeta!
E assim, eu descobri o poeta que hoje eu sou!

domingo, 15 de agosto de 2010

Seremos injustos com o amor, no dia que quisermos entendê-lo! Melhor mesmo é senti-lo! (Vulgo Mini)
Aquilo que é indiferença ao seu modo de ver...
É o meu jeito às vezes de ser! (Vulgo Mini)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Privilégio dos vivos (Vulgo Mini)

Enquanto houver ar nos pulmões
Enquanto dentro de nós pulsar um coração
Enquanto nas veias o sangue correr
E o corpo ainda estiver quente...
Algumas coisas nos acompanharão
E farão parte da nossa existência
Pelo menos por um tempo!
E pelo fato de estarmos vivos
Não temos como escapar delas.
Ou as consideramos como privilégios
Ou não!
Mas que possamos entender uma coisa:
O amor, o ódio
A ira, a calma
O contentamento, o descontentamento
A felicidade, a tristeza
A ilusão, a realidade
A derrota, a vitória
As perdas, os ganhos
O frio, o calor
A despedida, o reencontro
A liberdade, o cativeiro
O certo, o errado
O perto, o distante
A dor, o alívio
O problema, a solução
A sombra, a luz
A verdade, a mentira
O pouco, o muito
O fim, o começo
A lágrima, o sorriso
A traição, a fidelidade
O amigo, o inimigo
O profundo, o superficial
O verdadeiro, o falso
A desilusão, a esperança
O deserto, o oásis
O tudo, o nada
A descrença, a fé
A companhia, a solidão
O stress, o relaxamento
Isso tudo pode ser privilégio dos vivos
Ou não!

domingo, 1 de agosto de 2010

Distância (Vulgo Mini)

Ando distante de tudo
E já não me encontro por aqui
Ando distante do mundo
Com meus pensamentos voando por aí

Vou para bem longe em poucos segundos
E quando vou ver, dentro do tempo me perdi
Minha cabeça viaja, viaja, viaja
Mesmo o corpo estando aqui

Quisera eu, que essa distância
Fosse para afastar as coisas ruins
Como tudo aquilo que me tira a paz
E me deixa assim

Mas essa distância
Sempre vem e fica por aqui
E muitas das vezes...
Me sinto mesmo distante de mim.
Vá (Vulgo Mini)


Mas antes...
Deixe aqui um fio de esperança
Algo que não morra entre nós!

Não deixe somente a saudade
Um quarto vazio
E um coração sangrando por ti

Não deixe um pedaço de dor
Um suspiro como quem vai morrer
E um par de olhos cansados de verter

Vá...
Mas deixe uma pontinha de recomeço
Sem se importar com o tempo
Com a demora que possa ser

Vá...
Mas com a intenção de um dia voltar!
Acorrentado estou (Vulgo Mini)

Preso estou
É assim que eu me vejo em você
Tão bom foi te conhecer
E se entregar assim
Em você
Encontrei uma nova razão
Tão seu é o meu coração
Minha vida e tudo em mim
Me prendi
A sentença a mim mesmo eu dei
Sou réu a pedir seu amor
Prisioneiro do seu prazer
Na prisão
Que hoje é o seu coração
Não penso jamais em sair
Condenado a te amar
Vivo assim
Esse amor sem ter condicional
Suas correntes me prendem aqui
Liberdade encontrei em ti

Acorrentado estou
Mais um prisioneiro do amor
Preso ao teu coração
Assim você me deixou

Acorrentado estou
Trancado em seu coração
Nas grades dessa paixão
Sou teu prisioneiro do amor.