Sonhos de menina (Letícia Lino)
Em mim trago todos os sonhos
E sei que só os trago
Porque são possíveis de se realizarem
São sonhos só meus.
Talvez semelhantes aos seus
Pois sonhos são universais
Assim como os sentimentos
Que trazemos com a gente
Houve um tempo
Em que eu sonhava com a boneca mais linda
Encantada com os contos de fadas
E um lindo príncipe em seu cavalo branco
Mas esses sonhos se foram com a minha inocência
Ficaram com uma parte da minha infância
Em cada fase da nossa vida alimentamos os sonhos
Pois são eles que nos impulsionam a ir além
Que nos motivam às nossas conquistas pessoais
Hoje sonho com meus pés no chão
Mesmo às vezes me atrevendo e ensaiando um grande vôo
Porque alguns sonhos ainda se encontram além do horizonte
Onde minhas mãos delicadas não alcançam
Mas eu os enxergo de longe
E sei que não vai demorar em torná-los palpáveis
Porque sonhar não paga nada
E assim eu continuo alimentando alguns
Muitos dos meus sonhos já não são os mesmos
Por certo, mudaram muito com o passar dos anos
Mas às vezes me pego sonhando coisas bobas
Coisas tão simples
Que somente são possíveis em sonhos de menina.
sábado, 23 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Ciclos (Vulgo Mini)
Qual o caminho a seguir, qual a decisão a ser tomada,
E o que fazer quando o que mais nos faziam bem
Chega ao fim?
Como e de que maneira preencher a lacuna que se formou?
De que modo encarar os novos fatos que se iniciam?
Como se acostumar sem aquilo que tínhamos por perto?
E o que fazer para superar e recomeçar com o que nos sobrou?
De onde tirar forças para continuar a trilhar o caminho
Sem que esse nos leve para o abismo
Ou nos perca pelas esquinas da vida?
Como juntar os pedaços dos sonhos que se partiram
De laços que se romperam
De desejos que já não são mais desejos
E sim decepções?
De vontades que se transformaram em frustrações?
Como se levantar dos escombros sobre nós
E carregar a cruz nos ombros feridos?
Como enxergar no amanhã o novo que possa vir?
E descortinar assim o horizonte novo à nossa frente
Encontrando ali um novo sentido para a vida?
Como resgatar a subjetividade roubada?
Tirada de nós sem pudor
Como se isso não nos causasse danos irreparáveis?
Quantas perguntas e muitas delas ainda sem respostas
Talvez porque nos preparamos para tantas coisas na vida,
E esquecemos de preparar a nossa vida para tantas coisas!
E algumas delas só obteremos respostas quando as vivenciarmos
Porque só as vivendo
Aprenderemos e perceberemos,
Que tudo na vida faz parte de um ciclo!
Com o seu começo, meio e fim.
Qual o caminho a seguir, qual a decisão a ser tomada,
E o que fazer quando o que mais nos faziam bem
Chega ao fim?
Como e de que maneira preencher a lacuna que se formou?
De que modo encarar os novos fatos que se iniciam?
Como se acostumar sem aquilo que tínhamos por perto?
E o que fazer para superar e recomeçar com o que nos sobrou?
De onde tirar forças para continuar a trilhar o caminho
Sem que esse nos leve para o abismo
Ou nos perca pelas esquinas da vida?
Como juntar os pedaços dos sonhos que se partiram
De laços que se romperam
De desejos que já não são mais desejos
E sim decepções?
De vontades que se transformaram em frustrações?
Como se levantar dos escombros sobre nós
E carregar a cruz nos ombros feridos?
Como enxergar no amanhã o novo que possa vir?
E descortinar assim o horizonte novo à nossa frente
Encontrando ali um novo sentido para a vida?
Como resgatar a subjetividade roubada?
Tirada de nós sem pudor
Como se isso não nos causasse danos irreparáveis?
Quantas perguntas e muitas delas ainda sem respostas
Talvez porque nos preparamos para tantas coisas na vida,
E esquecemos de preparar a nossa vida para tantas coisas!
E algumas delas só obteremos respostas quando as vivenciarmos
Porque só as vivendo
Aprenderemos e perceberemos,
Que tudo na vida faz parte de um ciclo!
Com o seu começo, meio e fim.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Não existe amar de qualquer jeito (Letícia Lino)
Amar sempre será uma entrega
É quando depositamos no outro
Aquilo que há de melhor em nós
E quando o outro também se entrega da mesma forma
Amar necessita reciprocidade
Dar-se sem querer algo em troca
Sem esperar sequer o menor gesto de afeto que seja!
Amar com respeito e lealdade
Pois jamais queremos que o outro
Esteja em segundo plano
E dessa forma sentimos a necessidade de amá-lo
O fazendo a nossa prioridade
E não propriedade!
Amar é caminhar de mãos dadas
Partilhar pequenos instantes
E fazer deles grandes momentos
Mas amar também nos exige renuncia
Dedicação, comprometimento,
E acima de tudo respeito mútuo
Não sou eu quem ensinarei a melhor forma de amar
Porque amamos de forma única
E a cada um que amamos
É de forma diferente
E somos esse universo a ser descoberto
Mas dentre todas as coisas
Tenho a plena certeza em uma delas:
Não existe amar de qualquer jeito!
Amar sempre será uma entrega
É quando depositamos no outro
Aquilo que há de melhor em nós
E quando o outro também se entrega da mesma forma
Amar necessita reciprocidade
Dar-se sem querer algo em troca
Sem esperar sequer o menor gesto de afeto que seja!
Amar com respeito e lealdade
Pois jamais queremos que o outro
Esteja em segundo plano
E dessa forma sentimos a necessidade de amá-lo
O fazendo a nossa prioridade
E não propriedade!
Amar é caminhar de mãos dadas
Partilhar pequenos instantes
E fazer deles grandes momentos
Mas amar também nos exige renuncia
Dedicação, comprometimento,
E acima de tudo respeito mútuo
Não sou eu quem ensinarei a melhor forma de amar
Porque amamos de forma única
E a cada um que amamos
É de forma diferente
E somos esse universo a ser descoberto
Mas dentre todas as coisas
Tenho a plena certeza em uma delas:
Não existe amar de qualquer jeito!
São (Letícia Lino)
São os medos e a insegurança
Que hoje me impedem de eu me entregar
De me entregar sem medo
De me dar por completa
De me jogar cá do alto
E cair em seus braços para te amar
São os meus passos inseguros
Que não me levam até você
São as incertezas e as dúvidas
Que me impedem das minhas escolhas
Escolhas essas que eu gostaria de fazer
Para estar com você
São as decepções e os desenganos
De um passado que não passou
Que me fecharam por dentro
Que me bloquearam
E me roubaram a confiança que um dia eu tive
São sentimentos fragmentados em mim
Desacreditados por mim mesma
Que as vezes me tornam distante de tudo e fria
Fria como um pedaço de gelo
Esperando o sol para me aquecer
São lembranças que não são boas
E que de alguma forma
Sinto medo que se repitam em minha vida
Vida esta que não sabe qual o caminho a seguir
São os medos e a insegurança
Que hoje me impedem de eu me entregar
Mas juro, por tudo que é mais sagrado
Que dessa vez eu irei tentar!
São os medos e a insegurança
Que hoje me impedem de eu me entregar
De me entregar sem medo
De me dar por completa
De me jogar cá do alto
E cair em seus braços para te amar
São os meus passos inseguros
Que não me levam até você
São as incertezas e as dúvidas
Que me impedem das minhas escolhas
Escolhas essas que eu gostaria de fazer
Para estar com você
São as decepções e os desenganos
De um passado que não passou
Que me fecharam por dentro
Que me bloquearam
E me roubaram a confiança que um dia eu tive
São sentimentos fragmentados em mim
Desacreditados por mim mesma
Que as vezes me tornam distante de tudo e fria
Fria como um pedaço de gelo
Esperando o sol para me aquecer
São lembranças que não são boas
E que de alguma forma
Sinto medo que se repitam em minha vida
Vida esta que não sabe qual o caminho a seguir
São os medos e a insegurança
Que hoje me impedem de eu me entregar
Mas juro, por tudo que é mais sagrado
Que dessa vez eu irei tentar!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Dessa maneira (Letícia Lino)
Acho que já não sou mais capaz de viver
Sem os seus exageros
Sem os seus contrários
Sem o seu temperamento que sempre oscila
Sem esse bom humor que eu adoro
E com esse mau humor diferente!
Preciso das suas perfeições e imperfeições
Das suas manias
Dos seus erros e acertos
Do seu olhar que me acolhe
Do seu abraço que me envolve
Do calor do seu peito
Preciso do seu jeito carinhoso
As vezes grosso
Do seu silêncio e me incomodar
Do seu tempo de me procurar
Ao seu lado eu sou mais eu
Sou mais mulher e me redescubro a todo tempo
Experimento os meus limites
E também com eles eu aprendo
Aprendo a te aceitar como és
Sem tirar ou acrescentar
Sem exigir
Ou pedir pra mudar
Em segundos...
Vou ao inferno se brigas comigo
E me vejo no céu se me ofereces abrigo
Você é guerra
E ao mesmo tempo é paz
E com esse seu jeito estranho
Me satisfaz
Em tudo eu te adoro eu sei
E com o seu jeito eu me acostumei
Eu te amo assim dessa maneira
Por que você me completa por inteira!
Acho que já não sou mais capaz de viver
Sem os seus exageros
Sem os seus contrários
Sem o seu temperamento que sempre oscila
Sem esse bom humor que eu adoro
E com esse mau humor diferente!
Preciso das suas perfeições e imperfeições
Das suas manias
Dos seus erros e acertos
Do seu olhar que me acolhe
Do seu abraço que me envolve
Do calor do seu peito
Preciso do seu jeito carinhoso
As vezes grosso
Do seu silêncio e me incomodar
Do seu tempo de me procurar
Ao seu lado eu sou mais eu
Sou mais mulher e me redescubro a todo tempo
Experimento os meus limites
E também com eles eu aprendo
Aprendo a te aceitar como és
Sem tirar ou acrescentar
Sem exigir
Ou pedir pra mudar
Em segundos...
Vou ao inferno se brigas comigo
E me vejo no céu se me ofereces abrigo
Você é guerra
E ao mesmo tempo é paz
E com esse seu jeito estranho
Me satisfaz
Em tudo eu te adoro eu sei
E com o seu jeito eu me acostumei
Eu te amo assim dessa maneira
Por que você me completa por inteira!
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Páginas (Vulgo Mini)
Quanto tempo para escrever a nossa própria história?
Levamos uma vida toda
E nem sempre a escrevemos como queríamos!
Coisas das quais gostamos, acontecem esporadicamente.
E ciclos e mais ciclos
Iniciam-se e encerram-se na velocidade do pensamento.
A vida passa, o tempo passa, e a gente também passa...
Nas mãos, folhas em branco,
Que virarão páginas escritas
Que virarão páginas viradas
Páginas que marcarão as que estão em baixo
E quando isso acontecer...
O bom mesmo é arrancá-las
Porque somente virá-las
Não ajudará em mais nada.
Escreveremos e escreverão em nós!
E o que escreverão na nossa página?
E o que escreveremos na página do outro?
Para que você, eu e ele não sejamos páginas viradas,
Marcadas e arrancadas?
Sabemos bem, que ninguém quer ser esse tipo de página na vida do outro.
Mas o que desejamos mesmo
É não ser página mal escrita
Página sem conteúdo
Ou com conteúdo muito ruim.
E se assim pensarmos e querermos
Poderemos ser e escrever páginas que valem a pena ser lidas
Páginas que não tragam dores, decepções,
E tantas coisas ruins causadas por nós mesmos!
Eu não quero ser página virada na vida de ninguém
Tampouco arrancada!
Quero ser página bem escrita
Página que mereça ser lida
E pela força do tempo, ficar amarelada.
Quanto tempo para escrever a nossa própria história?
Levamos uma vida toda
E nem sempre a escrevemos como queríamos!
Coisas das quais gostamos, acontecem esporadicamente.
E ciclos e mais ciclos
Iniciam-se e encerram-se na velocidade do pensamento.
A vida passa, o tempo passa, e a gente também passa...
Nas mãos, folhas em branco,
Que virarão páginas escritas
Que virarão páginas viradas
Páginas que marcarão as que estão em baixo
E quando isso acontecer...
O bom mesmo é arrancá-las
Porque somente virá-las
Não ajudará em mais nada.
Escreveremos e escreverão em nós!
E o que escreverão na nossa página?
E o que escreveremos na página do outro?
Para que você, eu e ele não sejamos páginas viradas,
Marcadas e arrancadas?
Sabemos bem, que ninguém quer ser esse tipo de página na vida do outro.
Mas o que desejamos mesmo
É não ser página mal escrita
Página sem conteúdo
Ou com conteúdo muito ruim.
E se assim pensarmos e querermos
Poderemos ser e escrever páginas que valem a pena ser lidas
Páginas que não tragam dores, decepções,
E tantas coisas ruins causadas por nós mesmos!
Eu não quero ser página virada na vida de ninguém
Tampouco arrancada!
Quero ser página bem escrita
Página que mereça ser lida
E pela força do tempo, ficar amarelada.
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