domingo, 26 de dezembro de 2010

Sentimento de amor, quando nasce em nós, nao tem como se livrar deles, apenas os deixamos em um canto dentro de nós, guardado ou esquecido, mas basta um novo reencontro, uma troca de olhares, para vir tudo à tona! (Vulgo Mini)
Mundo em chamas (Vulgo Mini)

Em chamas
Vejo o mundo agora assim
Tanta coisa acontecendo
Ao mesmo tempo
A maioria ruim
O mal se instalou por aqui
Na ascensão, disposição
Só vejo evoluir
Tá geral, tá mil grau
Tá locão, o mundão
Afetou tudo até a paz
A globalização
Sem noção
Vejo então
A raça humana
Se esbarrando, tropeçando
Entre o caos e o drama
São sonhos jogados na lama
A mídia envenena
Mas são poucos que vivem da fama
Se isso já ajuda eu não sei
Vejo o pavio aceso aqui
E desse jeito já não seguem a lei
A vida perde aos poucos valor
Se todo humano é bom
Porque é que então
Aumenta o desamor?
O sangue desceu pelos morros
Agora mancha o asfalto
E a classe alta implora por socorro
Rá rá rá
Só me resta mesmo rir
Enquanto era somente a gente
Eu nunca vi aqui
A reportagem
Querendo dos fatos saber
Mas quem tem grana
Se inflama
Incomoda o poder
Fazer o que?
Se essa é a real do Brasil
É só um foco do incêndio
E não tem água
Puta que pariu!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Periferia segue firme (Vulgo Mini)]

Aí periferia segue firme
Que Deus do céu olha por nós
Não se acostume com esse cotidiano
Mantenha a fé nós não estamos sós

Me dói as vezes ver você
Tão machucada, criticada
Por quem mal te conhece
Falam de ti dos seus subúrbios
E seus guetos
Dos seus becos e suas favelas
Falam que aqui é violento
E só tem drogas
Que só tem ódio
E muito desamor
Que você é celeiro da violência
E o que não presta
Foi você quem gerou
Mal sabem eles que aqui
Nunca estiveram
Que por dentro você é tão bela
Se conhecessem suas histórias
Suas lutas, suas resistências
Dariam uma medalha
Estou contigo te amo Periferia
E jamais te abandonarei
Segue firme sei que essa é nossa luta
E Jesus Cristo Ele é o nosso Rei

Seu lado bom
Nunca aparece nas manchetes
Jornais revistas
Programas de T.V
Mas quem duvide
Que isso aqui é possível
Aqui tem vida
E não pague pra ver
Tem molecada
Batendo bola na rua
No boteco
Do Timaia tem samba
Com o Quinteto
Todos na palma da mão
Aqui também
Tem muita gente bamba
Tem feijoada
Tem bazar beneficente
Mutirão
Futebol na sede
O rolimã deixa seu risco no asfalto
São as crianças com o seu patinete
O Hip-Hop aqui também marca presença
Breack, Grafite, DJ e muito Rap
Periferia tem mais vida
E união, sem esquecer
Os manos do basquete
Periferia tem suas várias Quebradas
Com seus valores
Pra quem se esqueceu
Um salve a todas
Um especial a minha
Sou Lado Leste
Aqui em São Mateus
Tenho orgulho de mostrar esse seu lado
Seu lado bom
Que muitos não conhecem
Quem sabe assim Peri
Respeitem mais você
E te dêem mais valor, porque você merece

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Olhos (Vulgo Mini)
(Parte I)

Meus olhos castanhos
Nos seus azuis
Te olham fixamente
E te buscam apesar da distância

Te olho de longe
Mas ouço sua voz
Noto seus gestos
E contemplo a tua beleza.

Trazes um brilho diferente
Dos quais eu nunca vi

Meus olhos castanhos esperam os seus
Azuis tons reais mais perto de mim.
Verdes ou Azuis (Vulgo Mini)
(Parte II)

Me confundi com a cor dos seus olhos
Estava certo que eram azuis
Assim como o céu infinito
Mas nada muda o seu brilho

Se de longe te vejo
E neles me prendo
Para mim são azuis
E ao seu encanto me rendo

Se de perto te olho
E neles me perco
Para mim são verdes
E uma vez mais eu me rendo

Mas não importa
Se são verdes ou azuis
Eles não alteram o que você é

O que importa é que eu posso vê-la assim
E os dois modos
Não mudam pra mim

Sempre os buscarei
Verdes ou azuis
A cor exata eu não sei...

Pois em você e neles
A beleza exímia encontrei.
E se... (Vulgo Mini)

E se eu me acostumar com seus braços?
E precisar dos seus abraços...
Você vai me abraçar?

E se eu me acostumar com seus beijos?
E em você, querer matar meus desejos...
Você vai me satisfazer?

E seu eu me sentir solitário?
E andar no caminho contrário...
O seu olhar eu vou ter?

E se em você eu me perder por completo?
E me acostumar com seus carinhos e gestos...
Você vai estar sempre aqui?

E se eu me acostumar com seu cheiro?
E sem ele, entrar em desespero...
Você vai vir me socorrer?

E se eu te querer todo instante?
Sermos mais que amigos e amantes...
Promete amor comigo fazer?

sábado, 11 de dezembro de 2010

Casamento de um poeta (Vulgo Mini)

Quem disse que um poeta
Vive somente de desilusão?
Que a sua maior companheira é a solidão?

Hoje eu presenciei
Se é um fato histórico, já não sei
Estive lá e comprovei!

O casamento de um poeta
Que escolheu pra si a mulher dos seus sonhos
E como um garoto que corre atrás da bola
Ele estava feliz e risonho!

Alegria estampada no rosto
Um brilho nos olhos
E um ar de garoto

Começo de um sonho alcançado
Que se iniciou ali no altar
E sei que feliz ele está

Esse poeta está livre da solidão
Da sala vazia, da casa em silêncio
Pois entregou o seu coração!

Encontrou seu grande amor
Sua metade
Sua outra parte
E a vida se renovou

E diante das testemunhas
Tudo se consumou!

Esse poeta não terá solidão
Mas terá em sua vida
Um grande amor

Ao meu ilustríssimo amigo, irmão e poeta, Rodrigo Moraes, que viveu um sábado memorável e muito especial para si, deixando a vida de solteiro, e se unindo a sua amadíssima esposa Bruna.
Felicidades ao casal, é o que eu lhes desejo!!!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Mentiras (Vulgo Mini)

Eu menti
Menti para mim
Menti para os meus sentimentos
Menti para o meu coração
Que sempre quis você aqui

Menti para as minhas vontades
Menti para os meus desejos
E meus prazeres
Eu menti para o meu corpo
Que ainda esperava pelo seu

Menti para os meus princípios
Menti para os meus valores
Não segui as regras impostas por mim mesmo
E mentindo
Eu as tornei nulas

Menti para mim
Dizendo que você voltaria
Que novamente estaria aqui
E mais uma vez
Seria só minha

Mas minhas mentiras
Também me enganaram
Me pregaram peças até hoje em cartaz

Menti, mas não foi o suficiente
O meu tempo presente
Se resume em mentiras

Mentiras que me tiraram a paz.

domingo, 5 de dezembro de 2010

As águas do rio seguem o seu curso natural,
E desaguar no mar é apenas um novo começo para elas (Vulgo Mini)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Você e a flor (Vulgo Mini)

Ao vê-las me confundi
Traziam a mesma beleza
E a mesma delicadeza

Traziam o mesmo perfume
A mesma essência
E toda pureza

As duas juntas
Pareciam uma

Se não fosse o seu perfume
Para lhe distinguir da outra
Se não fosse o teu olhar
Para lhe diferenciar

E diante dos meus olhos
Eu pude contemplar
Dois fenômenos da natureza

Um era aquela flor singela
E a outra era você
Sempre tão linda
E esplendorosamante bela!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Clara (Vulgo Mini)

Como será que você vai ser?
Por hora paro e fico pensando
Esperando o momento
De você nascer.

Qual será a cor da sua pele?
Dos seus olhos?
Como será sua expressão?

Imagino como será o seu rosto
Sua boca, sorriso,
E mãos.

Parecerá comigo ou com o seu pai?
É a pergunta que já fiz pra mim.
Não importa!
De todo jeito te queremos assim.

Meu corpo já sofreu as mudanças
Fico nervosa, ansiosa,
Um desespero,
Mas logo passa.

Também fico sensível em partes
Melancólica e ao mesmo tempo feliz
A ansiedade é tamanha
Mas em breve estará aqui.

E você Clara,
Com a sua chegada tudo mudará
Encherá nossas vidas com mais alegria
E trará mais luz ao nosso lar.

Te esperamos pra matar a saudade
Essa, que às vezes me invade
Quisera eu o tempo apressar.

Você é a promessa de Deus
Nosso anjo trazendo a paz
O milagre que aconteceu
E assim vou te amando de mais!

Te amo Filha!

Dedico à Amanda, que em breve dará a luz a Clarinha!
Parágrafo: (Vulgo Mini) Choro quando me dá vontade
Quando algo me tira a paz e me vejo perdido
Choro quando a vida ou situações me ferem e me machucam
Mas isso nunca demonstrou ser fraqueza da minha parte
E sim coragem de reconhecer e assumir o quanto sou frágil.