quinta-feira, 4 de abril de 2013

Por favor... (Vulgo Mini)

Mais respeito, por favor!
A mim
A ele
A nós...
A todos nós!
Mais AMOR, por favor!
A mim
A ele
A nós
E a vida...
Principalmente à VIDA!
Mais verdade, por favor!
Mais gentileza, por favor!
Mais educação, por favor!
E porque não...
Mais atenção, por favor!
Mais alegria, por favor!
Mais sorrisos, por favor!
Mais bondade, por favor!
E eu também quero pedir...
Mais ESSÊNCIA, pelo AMOR!!!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Felicidade (Vulgo Mini)

Quero que um dia e felicidade me encontre assim:
Em uma tarde quente de verão
Eu sentado ao meio fio
De bermuda, regata
E chinelo
Observando as pessoas passar

Nem aí preocupado com nada
Nem aí preocupado com o tempo
No falante do som,
Racionais e Quinteto Branco e Preto
E bons amigos pra eternizar!

E quem sabe ao olhar para a esquina
Vejo ela se aproximar
Vestida com todas as cores
Sentimentos, prazeres e amores
Tudo isso pra me entregar!

Mas enquanto a esperada não vem
Vou tocando a vida pra frente
No olhar a certeza de um povo
E nos olhos um brilho inocente!
Um subviver (Vulgo Mini)

Como se não bastasse para nós:
Um subemprego
Um subsalário
Uma subsaúde
Uma subvida
Um subensino...

Nos vemos presos dentro de casa
Já era, esquece, o role com os amigos!

O Estado acuou, recuou,
Ou melhor, congelou
Não mataram o monstro
Só alimentaram
Agora já era ele se inflamou!
Desarmaram a população
Deixaram sem defesa o cidadão
Mas o crime não...
Mas o crime não!

O poder paralelo se organizou
Como se diz na gíria:
“Se criou!”
O que parecia ser trigo era joio
Ninguém o ceifou!
Agora todos pagam:
Rico, pobre
Branco, preto!
E assim como a morte
O crime não escolhe quem vai!

Por aqui o cenário mudou
Mas as lágrimas que caem são todas iguais!


Poesia e prece (Vulgo Mini)

Quem ouvirá minha prece...
Prece esta em poesia?
Suplico um pouco mais de amor
Um pouco mais de amor todo dia!

Junto minhas mãos em meu peito
E intercedo
Como faz a Virgem Maria
Para que essa poesia e prece
Nunca se torne vazia

Se possível ajoelho e oro
Se preciso até faço um jejum
Peço ao Pai, Filho e Espírito Santo
Que abençoe a todos...
Como se fosse um!

Rasgo o meu peito em excesso
Transformando essa prece em versos
E no calor da minha emoção
Me derramo e rasgo os verbos

Que cada estrofe seja um clamor
E todo ouvido se incline pra ouvir
E carregada seja essa de bênçãos
Prece feita e saída de mim!

Que essa prece feita em poesia
Te aproxime do Deus Criador
E ao Olhá-lo de perto nos olhos
Se renove outra vez seu amor!
Paz!
Já se acostumou? (Vulgo Mini)

Já se acostumou?
Sentou, os braços cruzou?
Já se acostumou com tudo ao seu redor
Se acostumou?
Se acostumou com a Escola que já não prepara?
Quantidade é o que vale
Qualidade atrapalha!
Já se acostumou com as crianças
Que estão no farol?
Vendendo chiclete e bala
Debaixo de sol a sol!
Já se acostumou?
Com a saúde que o Governo oferece
Sem remédio e tratamento
Sem médico a fila cresce!
Já se acostumou?
Com os Hospitais sempre lotados
Macas pelo corredor, pacientes no chão largado...
Pouco caso!
Já se acostumou?
Com o descaso do aposentado
Que espera horas na fila
Por um mísero salário!
Já se acostumou?
Com o desemprego pro branco, pro preto,
Amarelo, vermelho.
Cadê companheiro?!
Já se acostumou?
Em ver os ricos cada vez mais ricos
E para o pobre negam saúde e ensino!
Já se acostumou?
Com as promessas feitas nos palanques
E no ano de Eleição continua o mesmo lance!
Já se acostumou?
Com a divisão de renda do seu país
E do nepotismo que fazem por aí!
Já se acostumou?
Com a roubalheira feita no Senado
Um vidro de peroba é pouco
Pra político engravatado!
Já se acostumou?
Com essa sujeira e esse papelão
Dólar na cueca voa
Corrupção e mensalão!!!
Já se acostumou?
Pensando bem quem é que se importa
Você já se acostumou mesmo?
A si mesmo cabe a resposta!



A copa vai ser pra quem? (Vulgo Mini)

Faço-me essa pergunta já alguns dias
E sinto-me incomodado com as minhas próprias respostas
E todas elas acreditem...
São negativas em relação a esse grande evento,
Serei até ousado na minha colocação
Porém não maquiarei a realidade, envolto a tudo isso.
Enquanto se gasta em estádios
Uma grana incalculável em todo País
Nossa EDUCAÇÃO é deixada de lado,
Tiram-nos o SABER
E nos prometem um grande “espetáculo!”
Tiram-nos a SAÚDE
E nos jogam nos leitos abandonados!
País da “copa?”
País do “futebol? O CARALH...!
País da impunidade, da corrupção,
Da falta de justiça aos mais necessitados.
Não sei se a maioria ainda dorme
Ou preferem acreditar que está tudo bem.
Mas alerto:
Essa copa não será dos brasileiros
Porque a grande maioria ainda
Vive na miséria,
Sem emprego, habitação,
E um salário mais justo.
Mas a história não deixa mentir
Quando o povo tinha fome e sede de justiça
Gladiadores lutavam até a morte no Coliseu,
Uma forma de maquiar a miséria,
De entreter o povo!
E aqui no Brasil em pleno século 21
Nos darão a copa!
E quando as cortinas se fecharem
E o espetáculo terminar...
O meu povo,
Continuará sem ESCOLA, SAÚDE!!!
E talvez gritando:
É CAMPEÃO!!!
É HORA DE ACORDAR!!!
Inspiração (Vulgo Mini)

Monotonia que me cerca e me acerta
E que quase sempre me pega
Me visita sempre
Nas horas incertas

Monotonia, rotinas
Só muda mesmo o nome
Mas estão presente
Todo dia!

Monotonia do trabalho
Rotina da condução lotada
Monotonia da volta pro lar
Rotina que me mata quando estou em casa!

Monotonia, rotina
Que me deixa maluco e a minha alma inflama
Hoje as despistei e as afastei de mim
Depois que comecei a ler a Biografia do Kurt Cobain
Ex vocalista do NIRVANA.

Ao Rodrigo Moraes, Poeta.