domingo, 25 de agosto de 2013

Vinho e lágrima (Vulgo Mini)

Uma garrafa de vinho
Um cômodo vazio
Um silêncio de incomodar

Ela senta-se à mesa
Abaixa a cabeça
E se põe a chorar

Queria ter mais amigos
Ou quem sabe um amigo
Pra somente lhe acompanhar

Pensamentos lhe invadem
A tristeza e a saudade
Se aproximam pra lhe visitar

Solidão é amarga
Nem o doce do vinho
É capaz de amenizar

Ela bebe assim mesmo
E um gosto tão tênue
Confunde o seu paladar

Suspirando bem fundo
Ela olha ao redor
E vê que tudo em sua vida está no lugar

Ela dá outro gole
E de si mesma ela ri
Foi o vinho que a fez chorar

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

“Proeta” (Vulgo Mini)

Vivo viajando pra tão longe pra mostrar os meus versos
Como o profeta que não faz milagre em sua própria terra
Desacreditado dos seus compatriotas
Familiares e amigos,
Mas deixa comigo!
Já é hora de fazer a mudança!
Injetar em suas veias ou quem sabe em seu cérebro
Um pouco mais de esperança feita em versos
Minha rima trilha o caminho que poucos conhecem
Assim vou eu...
Envolto em rezas, orações e preces
Como queira definir!
Pra mim, Deus me ouvirá de qualquer forma
Qualquer dia e hora!
Ele me convidou pra essa vida
Estou aqui só de passagem
É a certeza que eu tenho, sem massagem!
Da licença, da licença!
Só vou mostrar pra que eu vim!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Só não tem jeito pra morte, pois ela traz o fim para todas as coisas existentes (Vulgo Mini)
Ir pra cama só pra foder?
Nem vira!!!!
Cadê o Romantismo?
A Flor?
o Amor?
-Sei lá!!!
Sumiu!
Murchou!
Acabou!
Sec XXI chegou!!!
(Vulgo Mini)
As flores murcharam
E foi mais fácil substituí-las pelas de plástico
Do que ter cuidado do jardim. (Vulgo Mini)
Ela (Vulgo Mini)

Ela me chama de “nego”
Cara de gato, meu preto
Fico todo derretido
Encabulado sem jeito
Ela sabe o meu ponto fraco
Um sussurro no ouvido
Fala sem falar, só com o olhar
Seu sorriso é o meu abrigo
Ela me xinga, dá gelo
E briga sem ter razão
Mas num segundo esquece
E me chama de mozão
Ela é inferno e Céu
É brisa e furacão
É fel e o doce do mel
Ela é inverno e verão
Ela é paz e é guerra
E assim me faz tão bem
E diz sempre que me ama
E eu a amo também!
Pra não se perder
Não é necessário saber o caminho de volta
Basta somente saber o de ida! (Vulgo Mini)
Por aí saiu (Vulgo Mini)

Ela parou em frente ao espelho
E se viu
Chegou mais perto...
E sorriu!
Foi correspondida na hora
Por um sorriso tão frio!
Se assustou!!!
Fechou os olhos um segundo
E abriu!
Se afastou
Se encarou
De cima em baixo se olhou
E sentiu um vazio!
E saiu...
Voltou com uma flor,
Um batom,
Maquiagem,
Um perfume suave
Um vestido anil
E vestiu!...
Se olhou outra vez no espelho
E sorriu!
Se encarou novamente
Dessa vez diferente
Com um olhar contundente
Suspirou bravamente
Parecia contente
De si mesma ela riu!!!
Maquiou-se...
Escondeu as olheiras
Como quem sacudisse a poeira
Dando a volta por cima se viu!
Pegou a flor,
Enfeitou o cabelo
Se encheu se coragem...
Sorriu!
E saiu!