domingo, 27 de outubro de 2013

Saudades (Letícia Lino)

De saudade cheirei sua camisa
E tudo ainda me lembra você
Presto barba,
Músicas no rádio,
Livros, seriados,
Filmes na TV
Sinto falta das nossas brigas
Das suas manias e de tudo em você
Seu perfume ainda em meu corpo
E o seu gosto ainda vem me entorpecer
Lembranças me fazem chorar
Saudades de tudo, de tudo em você
Seu temperamento, suas brincadeiras
Sua voz, seu olhar não consigo esquecer!
Seus beijos, seus toques
Ainda me lembro
E agora o que eu faço
Pra tudo esquecer?
Ainda é presente em mim seu sorriso
Seu abraço apertado
Um amo você!
Ainda me lembro você todo lindo
De banho tomado pra me dar prazer
Lembranças presentes de tudo o que fomos
E agora o que somos?
Metades do que?
De saudade cheirei sua camisa
E tudo ainda me lembra você!





Lembranças (Vulgo Mini)

De saudade beijei sua foto
E tudo que eu vejo me lembra você
Marcas de shampoo
Músicas no rádio
Cheiro de perfume
Comerciais na TV
Filmes de romance
Séries na Warner
Desenhos, novelas
Lembram você
Flashes na mente viram um filme
E ali toda linda sempre está você
Com um fácil sorriso,
Um abraço apertado,
Um carinho, um afago,
Um amo você!
Lembranças ficaram de tudo o que fomos
E agora o que somos?
Metades do que?
De saudade beijei sua foto
E tudo ainda me lembra você!


O Palhaço e o Poeta (Vulgo Mini)

Um arquiteto do riso
O outro arquiteto das palavras
Um faz de adulto criança
O outro a imaginação dá asas
Um pinta a cara de tinta
O outro com as palavras a alma
Um fala pra multidão
O outro fala ao coração
Um convive com a alegria
O outro com a melancolia
Um é ladrão de mulher
E pergunta:
Hoje tem marmelada?
O outro prefere ser só
E a solidão é a sua morada
Um se diverte com a dor
O outro chega a ser fingidor
Um pede bitoca no nariz
O outro é boêmio infeliz
Nem tudo que um faz retrata a sua realidade
Maquia o rosto e junto com o rosto
A sua verdade
Por trás do sorriso
Nem sempre é alegria
É dor, tristeza e melancolia!
O outro não é diferente
Também têm suas frustrações
Carregadas de dor e saudades
E limitações
Seus versos assim como o palhaço
É uma forma de maquiar sua dor
Quase sempre em seu relicário
Envolto a tristeza e desamor
Mas nesse mundo cheio de contrários
Cada qual tem a sua missão
Diferentes de levar sua arte
Mas tão iguais
Em sua solidão!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Chega de pão e circo (Vulgo Mini)

Pão é circo de novo?
Espera aí!
Olha o meu povo
Olha pro meu povo!
Morrendo a míngua, ta osso!
Olha pra mim
Esse filme eu já vi
Não vem com essa outra vez
Já estou por aqui!!!!
Vocês maquiam a miséria
Nos joga no canto, mas não esquece
Aqui, só tem Gladiador!
O cenário é outro, é outro Coliseu
Mas a luta não muda
É a mesma parceiro
É a plebe que não se rendeu
Entendeu?
Invadimos as ruas
A luta continua
Mesmo sabendo que quem
Levantou a bandeira
Se esqueceu, se rendeu, se perdeu!
O País hoje é cheio de bolsas
Bolsa família, bolsa escola,
Bolsa cultura, bolsa lazer
Bolsa detentos
São tantas bolsas
Tudo isso pra nos entreter!
O sistema é o mesmo
Bem vindo ao Coliseu moderno
Onde Imperadores não usam sandálias
Agora é gravata, sapato e terno!
Mesmo sabendo que o jogo é o mesmo
Que não mudou e não mudará
Dos escombros renasce um povo que luta
Não se entrega, mas grita:
Chega de pão e circo!!!!!!!
É a hora de mudar.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Um homem sem sonhos está morto,
Por isso eu VIVO! Vulgo Mini
Beijos na Alma (Vulgo Mini)

Não beijarei mais a tua boca
Numa gana sádica e louca
Nem beijarei o teu corpo
Tua testa e mãos

Não beijarei tuas bochechas
Tuas orelhas e teu queixo
Não dessa vez!

Mas o meu último beijo
Assim como o meu último desejo
É eternizar em ti esse momento
Para que não esqueças jamais

E mesmo que estejamos em outro plano
E a matéria não mais existir
Porque tudo o que fomos
Foi tragado pelo fim (A morte)

Tu entendas que o meu último beijo
Não teve gosto, nem textura
Nem calor, só Amor!

Preferi beijar a tua alma
Porque a alma não morre
E beijando tua alma
Eternizo o beijo também em mim! (Em nós)





segunda-feira, 23 de setembro de 2013


Não desisto nunca (Vulgo Mini)

Eu sou brasileiro
Não desisto nunca
Não fujo da luta
E nunca vou fugir

Se a vida é dura
Sou mais duro ainda
Se assim me ensinaram
Assim aprendi

Decorei de cor a lição passada
Não entrego os pontos
Eu sou mesmo assim

Sou pedra noventa, navalha afiada
Sou homem na estrada
E nunca desisti

Persegui meu sonho
Fui firme na fé
Mesmo quando a vida
Não era por mim

Mas bati de frente
Fui forte e valente
Guerreiro herdeiro
Que vence no fim

Eu sou brasileiro
Não vou desistir
Teimoso valente eu sou mesmo assim

Não entrego os pontos
Não fujo da luta
Porque o melhor sempre está por vir

Eu sou brasileiro
Eu sou povo, eu sou massa

E só por pirraça
Não vou desistir!

Ele (Letícia Lino)

Tão cheio de vida e vigor
Homem que me marcou
Com seu jeito doce
Um Chentleman!

Delicado no andar no falar
Seu olhar...
Ah, seu olhar
Que me roubava de mim
Que me deixava sem ar
Taquicardia eu sentia
Quando o via chegar

Meu ser todo estremecia
Porque era tanta magia
Em um simples tocar
Meu corpo arrepiava
Implorava seus toques e beijos
E como em um lampejo
Só queria era me entregar

E me entregava inteira
Pra ele como fosse a primeira
Sem medo, vergonha, pudor,
Porque ele sabia me Amar!

Desistir é para os fracos, porque somente os que sabem perder
Acreditam na possibilidade da vitória! (Vulgo Mini)
Quando o homem perder a fé no outro, será o fim de tudo!
Ainda existem pessoas boas nesse mundo.(Vulgo Mini)
Como tu esperas coisas novas,
Se não deixas as velhas irem embora? (Vulgo Mini)
Padrão FIFA (Vulgo Mini)

Sonhei,
Que sonho mais lindo sonhei
Sonhei que todo brasileiro era rei
Tratado com dignidade!
E no meu sonho...
Acredite!
Era tudo padrão FIFA:
Escola, Transporte, Saúde, Política,
Cultura, Lazer, Moradia, Emprego,
E a vida era um só sossego!
Tudo funcionava direito
E ai daquele que fizesse o contrário
A FIFA caía matando,
Cobrava, gesticulava, fazia assembléia,
Ia pra mídia pedia mudança!
E mudava!
A coisa, por aqui funcionava!
Mas, ao acordar...
Tudo não passou de um sonho
E foi grande minha frustração
Voltei ao meu pesadelo
Como milhares de brasileiros
Que ainda com fé acredita
E viaja na idéia de ter
Um País com os padrões da FIFA!!!!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Quando o homem perder a fé no outro, será o fim de tudo!
Ainda existem pessoas boas nesse mundo. Vulgo Mini

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Se amares ao ponto de tornar o outro livre,
De fato aprendestes a amar de verdade (Aos apaixonados) Vulgo Mini

domingo, 25 de agosto de 2013

Vinho e lágrima (Vulgo Mini)

Uma garrafa de vinho
Um cômodo vazio
Um silêncio de incomodar

Ela senta-se à mesa
Abaixa a cabeça
E se põe a chorar

Queria ter mais amigos
Ou quem sabe um amigo
Pra somente lhe acompanhar

Pensamentos lhe invadem
A tristeza e a saudade
Se aproximam pra lhe visitar

Solidão é amarga
Nem o doce do vinho
É capaz de amenizar

Ela bebe assim mesmo
E um gosto tão tênue
Confunde o seu paladar

Suspirando bem fundo
Ela olha ao redor
E vê que tudo em sua vida está no lugar

Ela dá outro gole
E de si mesma ela ri
Foi o vinho que a fez chorar

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

“Proeta” (Vulgo Mini)

Vivo viajando pra tão longe pra mostrar os meus versos
Como o profeta que não faz milagre em sua própria terra
Desacreditado dos seus compatriotas
Familiares e amigos,
Mas deixa comigo!
Já é hora de fazer a mudança!
Injetar em suas veias ou quem sabe em seu cérebro
Um pouco mais de esperança feita em versos
Minha rima trilha o caminho que poucos conhecem
Assim vou eu...
Envolto em rezas, orações e preces
Como queira definir!
Pra mim, Deus me ouvirá de qualquer forma
Qualquer dia e hora!
Ele me convidou pra essa vida
Estou aqui só de passagem
É a certeza que eu tenho, sem massagem!
Da licença, da licença!
Só vou mostrar pra que eu vim!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Só não tem jeito pra morte, pois ela traz o fim para todas as coisas existentes (Vulgo Mini)
Ir pra cama só pra foder?
Nem vira!!!!
Cadê o Romantismo?
A Flor?
o Amor?
-Sei lá!!!
Sumiu!
Murchou!
Acabou!
Sec XXI chegou!!!
(Vulgo Mini)
As flores murcharam
E foi mais fácil substituí-las pelas de plástico
Do que ter cuidado do jardim. (Vulgo Mini)
Ela (Vulgo Mini)

Ela me chama de “nego”
Cara de gato, meu preto
Fico todo derretido
Encabulado sem jeito
Ela sabe o meu ponto fraco
Um sussurro no ouvido
Fala sem falar, só com o olhar
Seu sorriso é o meu abrigo
Ela me xinga, dá gelo
E briga sem ter razão
Mas num segundo esquece
E me chama de mozão
Ela é inferno e Céu
É brisa e furacão
É fel e o doce do mel
Ela é inverno e verão
Ela é paz e é guerra
E assim me faz tão bem
E diz sempre que me ama
E eu a amo também!
Pra não se perder
Não é necessário saber o caminho de volta
Basta somente saber o de ida! (Vulgo Mini)
Por aí saiu (Vulgo Mini)

Ela parou em frente ao espelho
E se viu
Chegou mais perto...
E sorriu!
Foi correspondida na hora
Por um sorriso tão frio!
Se assustou!!!
Fechou os olhos um segundo
E abriu!
Se afastou
Se encarou
De cima em baixo se olhou
E sentiu um vazio!
E saiu...
Voltou com uma flor,
Um batom,
Maquiagem,
Um perfume suave
Um vestido anil
E vestiu!...
Se olhou outra vez no espelho
E sorriu!
Se encarou novamente
Dessa vez diferente
Com um olhar contundente
Suspirou bravamente
Parecia contente
De si mesma ela riu!!!
Maquiou-se...
Escondeu as olheiras
Como quem sacudisse a poeira
Dando a volta por cima se viu!
Pegou a flor,
Enfeitou o cabelo
Se encheu se coragem...
Sorriu!
E saiu!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Pra não dizer que não falei das pontes (Vulgo Mini)

O que Deus uniu o homem separou
Ergueu seus muros e se isolou
Se isolou dos vizinhos,
Dos amigos,
Dos inimigos até concordo!
Mas da família?!
Aí é suicídio, discordo!
A internet vai além,
Mas que contraditório
Uni pessoas que estão longe
E exclui os mais próximos!
Pelo menos é o que eu vejo
Segue o cortejo!
O PC ficou ultrapassado
Agora é Ifone, Ipad, Notebook, Ultrabook, Tablet
E tantos outros que cabem na palma da mão
Mas desaquece o coração!
Pessoas se conectam o tempo todo
É raro ver isso não acontecendo
O bom dia, o boa tarde
Na rua ou no coletivo
Não tem mais importância
E o triste é ver isso se perdendo!
Meu mundo digital agora tem mais valor
O fone no ouvido
É contra a inclusão que tanto se falou
Somos um bando de bobos?
Ou estamos loucos assistindo a vida passar?
As flores por aqui murcharam...
E foi mais fácil trocá-las pelas de plástico
Que drástico!
Ah! Já ia me esquecendo
Qual é o seu muro mesmo?
Que te separa de mim
Dos seus e de Deus, hein?
As pontes ainda existem
Pra não dizer que delas não falei!

Tão comum (Vulgo Mini)

O amor em muitos esfriou
Deu lugar ao rancor e ao ódio
Por isso só aumenta a maldade
E as manchetes cruéis ganham pódios
Sensacionalismo da mídia
Ganham picos de audiência
Quanto vale a miséria alheia?
Me diz quanto vale essa decadência!
Sofrimentos já não comovem
É comum a dor despercebida
É melhor doer nele
Que doer em mim
É cada um por si
E assim segue a vida!
Vida que perde aos poucos o valor
Só que ela não é reciclável
Diferente de tudo que eu vejo
O mal pelo mundo agora é retornável
O perdão é coisa extinta
Paz ficou só no dicionário
Nem Nobel pode amenizar
Se os corações caminharem
Em sentidos contrários
Dos meus olhos as lágrimas caem
Molha o solo que já foi sagrado
Não importa a pureza da flor
Se o chão que ela nasce for contaminado!
Onde liga o botão da emoção?
Porque eu quero ligar um por um
E quem sabe assim
O Amor até pegue no tranco
E nada disso seja tão comum!!!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Homem x Natureza (Vulgo Mini)

Por que abandonastes a Natureza,
Já não precisas mais dela?
Por acaso tornastes onipotente
Ao ponto de desprezá-la?
O que houve com você ser humano?!
Tão vazio e tão desumano
Seu egocentrismo não é nada
Te julgas um teomaníaco?
Mas de um mero mortal
Tu não passas!
Sua ambição foi além
Destruindo até mesmo o seu semelhante
Numa busca desenfreada
Por poder e uma guerra constante
A natureza sempre será perfeita
Diferente das nossas mazelas
A Natureza não precisa do homem
É o homem que precisa DELA!





Partes (Vulgo Mini)

Eu, metade de algo
Ela, parte incompleta de um todo
O que tínhamos em comum?
Aquilo que todo ser humano tem:
A dor, a solidão, o vazio sabe-se lá do que,
A lágrima que molha o travesseiro,
A saudade, um cheiro...
Eu, fragmentos
Ela, pedaços
Nós dois,
Partes de algo que se desprendeu!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Por favor... (Vulgo Mini)

Mais respeito, por favor!
A mim
A ele
A nós...
A todos nós!
Mais AMOR, por favor!
A mim
A ele
A nós
E a vida...
Principalmente à VIDA!
Mais verdade, por favor!
Mais gentileza, por favor!
Mais educação, por favor!
E porque não...
Mais atenção, por favor!
Mais alegria, por favor!
Mais sorrisos, por favor!
Mais bondade, por favor!
E eu também quero pedir...
Mais ESSÊNCIA, pelo AMOR!!!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Felicidade (Vulgo Mini)

Quero que um dia e felicidade me encontre assim:
Em uma tarde quente de verão
Eu sentado ao meio fio
De bermuda, regata
E chinelo
Observando as pessoas passar

Nem aí preocupado com nada
Nem aí preocupado com o tempo
No falante do som,
Racionais e Quinteto Branco e Preto
E bons amigos pra eternizar!

E quem sabe ao olhar para a esquina
Vejo ela se aproximar
Vestida com todas as cores
Sentimentos, prazeres e amores
Tudo isso pra me entregar!

Mas enquanto a esperada não vem
Vou tocando a vida pra frente
No olhar a certeza de um povo
E nos olhos um brilho inocente!
Um subviver (Vulgo Mini)

Como se não bastasse para nós:
Um subemprego
Um subsalário
Uma subsaúde
Uma subvida
Um subensino...

Nos vemos presos dentro de casa
Já era, esquece, o role com os amigos!

O Estado acuou, recuou,
Ou melhor, congelou
Não mataram o monstro
Só alimentaram
Agora já era ele se inflamou!
Desarmaram a população
Deixaram sem defesa o cidadão
Mas o crime não...
Mas o crime não!

O poder paralelo se organizou
Como se diz na gíria:
“Se criou!”
O que parecia ser trigo era joio
Ninguém o ceifou!
Agora todos pagam:
Rico, pobre
Branco, preto!
E assim como a morte
O crime não escolhe quem vai!

Por aqui o cenário mudou
Mas as lágrimas que caem são todas iguais!


Poesia e prece (Vulgo Mini)

Quem ouvirá minha prece...
Prece esta em poesia?
Suplico um pouco mais de amor
Um pouco mais de amor todo dia!

Junto minhas mãos em meu peito
E intercedo
Como faz a Virgem Maria
Para que essa poesia e prece
Nunca se torne vazia

Se possível ajoelho e oro
Se preciso até faço um jejum
Peço ao Pai, Filho e Espírito Santo
Que abençoe a todos...
Como se fosse um!

Rasgo o meu peito em excesso
Transformando essa prece em versos
E no calor da minha emoção
Me derramo e rasgo os verbos

Que cada estrofe seja um clamor
E todo ouvido se incline pra ouvir
E carregada seja essa de bênçãos
Prece feita e saída de mim!

Que essa prece feita em poesia
Te aproxime do Deus Criador
E ao Olhá-lo de perto nos olhos
Se renove outra vez seu amor!
Paz!
Já se acostumou? (Vulgo Mini)

Já se acostumou?
Sentou, os braços cruzou?
Já se acostumou com tudo ao seu redor
Se acostumou?
Se acostumou com a Escola que já não prepara?
Quantidade é o que vale
Qualidade atrapalha!
Já se acostumou com as crianças
Que estão no farol?
Vendendo chiclete e bala
Debaixo de sol a sol!
Já se acostumou?
Com a saúde que o Governo oferece
Sem remédio e tratamento
Sem médico a fila cresce!
Já se acostumou?
Com os Hospitais sempre lotados
Macas pelo corredor, pacientes no chão largado...
Pouco caso!
Já se acostumou?
Com o descaso do aposentado
Que espera horas na fila
Por um mísero salário!
Já se acostumou?
Com o desemprego pro branco, pro preto,
Amarelo, vermelho.
Cadê companheiro?!
Já se acostumou?
Em ver os ricos cada vez mais ricos
E para o pobre negam saúde e ensino!
Já se acostumou?
Com as promessas feitas nos palanques
E no ano de Eleição continua o mesmo lance!
Já se acostumou?
Com a divisão de renda do seu país
E do nepotismo que fazem por aí!
Já se acostumou?
Com a roubalheira feita no Senado
Um vidro de peroba é pouco
Pra político engravatado!
Já se acostumou?
Com essa sujeira e esse papelão
Dólar na cueca voa
Corrupção e mensalão!!!
Já se acostumou?
Pensando bem quem é que se importa
Você já se acostumou mesmo?
A si mesmo cabe a resposta!



A copa vai ser pra quem? (Vulgo Mini)

Faço-me essa pergunta já alguns dias
E sinto-me incomodado com as minhas próprias respostas
E todas elas acreditem...
São negativas em relação a esse grande evento,
Serei até ousado na minha colocação
Porém não maquiarei a realidade, envolto a tudo isso.
Enquanto se gasta em estádios
Uma grana incalculável em todo País
Nossa EDUCAÇÃO é deixada de lado,
Tiram-nos o SABER
E nos prometem um grande “espetáculo!”
Tiram-nos a SAÚDE
E nos jogam nos leitos abandonados!
País da “copa?”
País do “futebol? O CARALH...!
País da impunidade, da corrupção,
Da falta de justiça aos mais necessitados.
Não sei se a maioria ainda dorme
Ou preferem acreditar que está tudo bem.
Mas alerto:
Essa copa não será dos brasileiros
Porque a grande maioria ainda
Vive na miséria,
Sem emprego, habitação,
E um salário mais justo.
Mas a história não deixa mentir
Quando o povo tinha fome e sede de justiça
Gladiadores lutavam até a morte no Coliseu,
Uma forma de maquiar a miséria,
De entreter o povo!
E aqui no Brasil em pleno século 21
Nos darão a copa!
E quando as cortinas se fecharem
E o espetáculo terminar...
O meu povo,
Continuará sem ESCOLA, SAÚDE!!!
E talvez gritando:
É CAMPEÃO!!!
É HORA DE ACORDAR!!!
Inspiração (Vulgo Mini)

Monotonia que me cerca e me acerta
E que quase sempre me pega
Me visita sempre
Nas horas incertas

Monotonia, rotinas
Só muda mesmo o nome
Mas estão presente
Todo dia!

Monotonia do trabalho
Rotina da condução lotada
Monotonia da volta pro lar
Rotina que me mata quando estou em casa!

Monotonia, rotina
Que me deixa maluco e a minha alma inflama
Hoje as despistei e as afastei de mim
Depois que comecei a ler a Biografia do Kurt Cobain
Ex vocalista do NIRVANA.

Ao Rodrigo Moraes, Poeta.