quinta-feira, 6 de junho de 2013

Tão comum (Vulgo Mini)

O amor em muitos esfriou
Deu lugar ao rancor e ao ódio
Por isso só aumenta a maldade
E as manchetes cruéis ganham pódios
Sensacionalismo da mídia
Ganham picos de audiência
Quanto vale a miséria alheia?
Me diz quanto vale essa decadência!
Sofrimentos já não comovem
É comum a dor despercebida
É melhor doer nele
Que doer em mim
É cada um por si
E assim segue a vida!
Vida que perde aos poucos o valor
Só que ela não é reciclável
Diferente de tudo que eu vejo
O mal pelo mundo agora é retornável
O perdão é coisa extinta
Paz ficou só no dicionário
Nem Nobel pode amenizar
Se os corações caminharem
Em sentidos contrários
Dos meus olhos as lágrimas caem
Molha o solo que já foi sagrado
Não importa a pureza da flor
Se o chão que ela nasce for contaminado!
Onde liga o botão da emoção?
Porque eu quero ligar um por um
E quem sabe assim
O Amor até pegue no tranco
E nada disso seja tão comum!!!

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