John Lennon e a dança do Cisne (Vulgo Mini)

Até quando ou até que ponto é útil julgar pela aparência?
Enxergar somente o estereótipo ao qual o vemos
E fechar os olhos para essência?
Porque a arrogância de alguns e o fato de terem um pouco mais de cultura
Acaba de certa forma anulando a sua sensibilidade?
Nem sempre parar os olhos no que é visível é a coisa certa
Porque a alma é abstrata e o que trazemos nela pode surpreender a todos.
E foi o caso do meu amigo John Lenon da Silva
Em sua exímia apresentação no programa do SBT:
“Se ela dança, eu danço”.
Apresentação que não só repercutiu no Brasil, mas em algumas partes do mundo.
Um menino da Periferia, na sua simplicidade e humildade
No seu jeito simples de se expressar,
Só queria mesmo mostrar a sua ARTE
Sem se importar se iria agradar os jurados
Pois para ele, estar pisando naquele palco já era um mérito alcançado
Porque poucos que moram aqui, tiveram essa audácia
E audácia é o que não falta para os que sonham!
Quem assistiu o programa, viu o tom de arrogância da jurada
Que faço questão de não citar o nome dela aqui.
Mas como sempre, os humildes triunfam nos braços do povo.
Porque não é o prêmio que mais conta nessa hora
E sim o reconhecimento do publico.
E o John fez sua parte com maestria
Digno de todas as palmas, todos o elogios
E reconhecimento.
Porque muitos naquela noite, foram tocados por seus movimentos
Por sua sensibilidade e pureza que se derramaram no palco
E os que até então só tinham uma idéia da Dança do Cisne,
Naquele momento puderam ter o prazer de entender do que se tratava
John, de certa forma, renova com seu jeito simples
O clássico dançado pelos maiores bailarinos do mundo
E depois dele, A Dança do Cisne jamais será a mesma.
Lição deixada por um menino simples
Que antes de julgar as aparências
Atente-se no conteúdo que a simplicidade pode conter.

Ao meu Amigo John Lennon da Silva.