terça-feira, 27 de abril de 2010

Poeta x Homem (Vulgo Mini)

Certa vez uma mulher me disse nunca ter conhecido um homem como eu. Que eu era diferente e que eu não devia ser desse planeta, se é que pudesse existir um homem como eu.
E ela se surpreendeu com a minha resposta, talvez por não ter compreendido, quando lhe respondi:
Não sou “homem”, não me enquadro nessa natureza!
Alguns têm a tendência de maltratar as mulheres, as enganando e magoando. Uns lhes causam feridas profundas, roubam sua subjetividade, deixam marcas profundas em seus corações, remetendo-as a um vazio insuportável. Outros são insensíveis, infiéis, machistas, durões, desonestos com os sentimentos alheios, frios, calculistas e sem romantismo! Por esses motivos é que não sou “homem”, sou Poeta! Sou romântico, sensível, choro quando tenho que chorar, pois isso nunca me demonstrou fraqueza, pelo contrário, as lágrimas sempre me fizeram mais forte.
Sou apaixonado pelas mulheres, admiro sua delicadeza e a essência que só elas têm. Elas são sensíveis, se emocionam com facilidade, são delicadas, às vezes choronas, me encantam! Mulheres sempre me inspiram a escrever, sem elas minhas obras seriam vazias, e eu não teria a felicidade se ser poeta! Elas são minhas musas inspiradoras, como beleza única e dignas de belas palavras. É nelas, que eu encontro propósito para os meus devaneios e paixões.
Talvez como poeta, eu as veja com os olhos do coração!
Ou ainda, eu esteja alguns passos à frente dos “homens”, que simplesmente não evoluíram poeticamente!

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